Oi, gente! Hoje vamos falar de um livro chamado “Loney” do escritor Andrew Michael Hurley. A obra nos traz a narrativa de Smith, um garoto de 15 anos que vive em prol de ajudar seu irmão Andrew, portador de necessidades especiais. Anualmente, ele, sua família e os parocos da igreja de São Judas Tadeu, fazem uma pregrinação à Loney, um local cheio de mistério e suspense, em busca de milagres. As coisas ficam mais estranhas quando o padre responsável por administrar a paróquia morre. Um novo padre com outra linha pensamento assume a gestão e causa discórdia entre o grupo. Anos depois, um cadaver de uma criança é encontrado no local e Andrew – agora já curado – começa ter flashs do que aconteceu no passado, obrigando Smith a confrontar os acontecimentos perturbadores de 40 anos atrás. Tenho que admitir que tive muita dificuldade de engatar nessa leitura. Os livros com descrições muito detalhadas, muita escrita poética e onde as coisas demoram a acontecer, me incomodam. No entanto é importante ressaltar que mesmo com todas essas caracteristicas, o livro continua sendo muito bom. O livro tem uma atmosfera pesada: a atmosfera do medo. Li a obra com a sensação de que algo muito ruim iria acontecer. Não tiveram monstros, muito menos assombrações, mas a obra traz consigo um horror silencioso.
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Oi, Adversos! Hoje vim trazer mais uma resenha de um autor brasileiro. O livro "O lobo vermelho" do escritor Everton Gullar é o segundo livro de sua trilogia. Isso mesmo, fui com sede ao pote e comecei com o livro errado, mas acontece nas melhores famílias, não é mesmo?! Podemos ver na obra o nascimento do Lobo Vermelho, quando Térbio, um simples homem comum salva Telma de ser morta. Mas por que queriam matar uma pobre jovem indefesa? Pois Telma havia desviado dinheiro adquirido em corrupção por um grupo muito poderoso, para dar aos pobres (bem Robin Hood, né?). Ao salvar a mocinha, o protagonista ou Lobo Vermelho se preferir, acaba se metendo em confusão, vai preso e é libertado pelos assassinos de Anúbis – um grupo de justiceiros. O livro é relativamente curto, no entanto tem bastante conteúdo que prende a gente do início ao fim. Está disponível no Kindle Unlimited. Oi, Adversos! Como vão os preparativos para o Natal? Natal é uma época de amor, paz no coração e boa vontade entre amigos e familiares... Mas é um período de assassinato? Como voces sabem, estou numa vibe de ler somente os livros da fada Agatha Christie, e hoje vim trazer para vocês um assassinato especial de Natal, solucionado pelo detetive mais querido: o Poirot. “O Natal de Poirot” narra o assassinato do cruel Semeon Lee, na véspera de Natal , em Londres. O bilionáio foi brutalmente morto dentro de seu quarto trancado, após o roubo de seus diamantes brutos. Não teria como ninguém de fora entrar. Os suspeitos são os seus próprios familiares. Quem foi o autor do crime? Teria sido por dinheiro ou por ele ser uma pessoa horível? O crime relatado na obra foi o mais sangrento de todos os livros que eu li da autora. Mesmo com essas circunstâncias, teve um final relativamente feliz (dentro do possível). Tenho que admitir que senti um ódio mortal por uma das personagens e isso dificultou bastante a minha leitura. Tirando isso, temos mais um grande caso solucionado por Poirot. Hoje vamos falar de um livro que eu achei por acaso no site de Amazon. Estava procurando algum livro de crônicas/contos divertidos e achei o livro “Além dos boletos – Contos e crônicas da vida adulta” da escritora Uliana Pontes. A obra é bem curtinha, tem somente 61 páginas e possui 7 contos e a mesma está disponível no Kindle Unlimeted (isso que a gente ama, né?!). Bom, como o nome já diz, ele fala dos prazeres e os desprazeres de que é feito a vida de adulto, afinal, nem só de boletos vive o homem, não é mesmo?! O livro traz alguns temas sérios mas como é típico desse tipo de escrita, com um toque de humor, como mágoa, relacionamento, términos, empregos, miopia, cirurgia e a metamorfose do jovem que se torna adulto. A escrita da autora é fluida e leve e divertida. A obra é curta, objetiva e cômica, afinal que graça teria ler um livro que fala sobre nosso cotidiano se não for para boas risadas? É um tipo de livro para se ler depois de um dia puxado de trabalho. Olá, adversos! Tudo bem? Hoje vamos falar de mais uma obra do meu gênero favorito: o suspense. "E não sobrou nenhum" é um livro da fada Agatha Christie, o meu preferido até o momento! Decorei essa belezinha em 3 dias, mesmo tendo mais 1 milhão de coisas para fazer. Vamos lá ao que interessa. A obra inicia nos introduzindo os 10 personagens principais, não vou menciona-los para não me estender, mas logo de cara já é possível captar a essência de cada um deles. Todos eles recebem cartas do Mr. Owen para comparecer a ilha do soldado, seja a trabalho, lazer ou por outros motivos. Ao chegar ao local, recebem a notícia de que o anfitrião só chegará no dia seguinte, mas que todas as medidas para que todos sejam acomodados mesmo na sua ausência. Após todos os convidados se hospedarem e jantarem, uma coisa muito estranha aconteceu: uma voz surgiu acusando cada hóspede de um crime, e de ter saído impune. De onde surgiu a voz? Eles não estavam sozinhos? Eles são mesmo criminosos? O assassino é um deles. Após essa mensagem bizarra, os convidados começam a morrer, um a um. Agatha Christie, como sempre, foi maravilhosa nesse livro. Fiquei o livro todo tentando adivinhar quem era o assassino, nunca sustentando uma hipótese por muito tempo. O final não foi tão surpreendente como eu esperava, mas isso não diminui a qualidade do livro. Olá, galeris! Como vão? Que tal aproveitar esse climinha macabro de Halloween para ler um trillerzinho maroto? Hoje vamos conversar sobre o livro "Post Mortem" da autora Susan Cruz. Quando vi esse nome, a primeira coisa que me veio a cabeça foi o filme "Os outros", um dos meus filmes preferidos (assistam!!). A história do livro se passa na era Vitoriana, e conta a história de Cecília Argos, uma adolescente com um hobbie nada comum: colecionar foto de gente morta (pasmem). Como se não bastasse, a jovem e sua família vivem em um clima constante luto. Adicione esses elementos a cemitério e casa mau assombrada e não consiga dormir a noite (taokei?!). O livro traz diversos elementos do terror, mas o que me chamou mais a atenção é o destaque da força feminina, que mesmo em uma época em que as mulheres eram tão desvalorizadas, tem uma presença fortíssima nesse livro! Aliás, essa é uma das características mais marcantes na escrita da autora, pelo menos nos livros que li. A obra é curta, pode ser lida em poucos dias. Se você é uma pessoa medrosa, evite ler a noite e seja feliz. Olá adversos! Hoje iremos falar sobre "El Camino", um filme que eu estava bastante animada pra assistir por se tratar de um filme de Breaking Bad, uma das minhas séries favoritas! Quando fiquei sabendo da existência desse filme, eu, assim como muitos fãs, fiquei um pouco receosa, pois a série tinha fechado de maneira excelente, então pra que continuar?! Porém, todavia, entretanto, depois de ver que o criador da série, Vince Gilligan, é não só o roteirista mas também o diretor dessa maravilha, eu fiquei mais animada! Mas vamos ao que interessa (e nem preciso avisar que essa resenha terá spoilers do final de Breaking Bad). Mesmo com o final da série sendo redondinho, sempre fiquei curiosa para saber o que aconteceu com Jesse Pinkman, depois de ser salvo pelo Walter daqueles neonazistas (que só capturaram ele por causa do tio Walt, mas isso não vem ao caso), o Jesse sai dirigindo um El Camino para o mais longe possível numa euforia tremenda, e o filme começa a partir dalí, com o Jesse tentando sair dos EUA, pois está sendo procurado pela polícia por estar envolvido com as ações do nosso querido, odiado e falecido Heisenberg. O filme é um episódio de 2 horas de Breaking Bad, não que isso seja negativo, pois eu gostei muito do que assisti, todo o universo BB tá alí e o Aaron Paul é fantástico como o Jesse. Temos também o retorno de alguns personagens menores da série, como os amigos do Jesse, Skinny Pete e Badger. Isso não quer dizer que seja perfeito. Mesmo com a vibe da série e gostando muito do Jesse - que sempre foi o contrapeso moral das ações do Walter White - achei o filme meio arrastado em algumas partes, talvez 2 horas de duração tenham sido um pouco demais. O final do filme encerra de forma excelente a saga de Jesse Pinkman, que por incrível que pareça foi criado pelo Vince Gilligan para aparecer somente na primeira temporada, mas pela popularidade ele continuou (pudera, né?!). El Camino é digno do subtítulo “Um filme de Breaking Bad”, e acho que todo fã de série merece um conteúdo extra assim bem feito pra matar a saudade. Estou feliz de ter revisitado esse universo que eu gosto tanto, e se o tio Vince Gilligan quiser fazer mais algumas adições a história, serão muito bem vindas. Vamos falar sobre Anne Frank? Quem me acompanha por aqui sabe o quanto eu valorizo a grandiosidade da obra "O diário de Anne Frank". Falar que é uma leitura fácil seria hipocrisia da minha parte, é uma leitura carregada de situações cotidianas e ao mesmo tempo, de situações totalmente inapropriadas e difíceis para uma jovem de 13 anos. Ela foi uma judia que viveu em um anexo secreto com mais 7 pessoas em Amsterdã, na época do Holocausto, ela estaria completando 90 anos em 2019. Vamos a algumas curiosidades sobre Anne Frank? • Como muita gente sabe, ela recebeu seu diário aos 13 anos, que na verdade era um livro de coleção de autógrafos. • Algumas evidências apontam que eram cartas destinadas a uma pessoa chamada "Kitty". Sinceramente eu sempre achei que o diário que se chamava assim, mas se tá na internet é porque é verdade, né?! • A irmã de Anne, Margot, também escreveu um diário que nunca foi encontrado; • Ela e sua família foram encontrados através de uma denúncia anônima. Não se sabe até hoje quem os denunciou. Essa obra é importantíssima! Se você não tem tempo ou não pode ler, ela está disponível em audiobook no YouTube. Vale a pena dar uma conferida! Segue aqui um vídeo de Anne Frank assistindo a um casamento da janela. E ai, pessoal?! Já tem um tempinho que não escrevo sobre contos/crônicas e hoje eu escolhi um livro que comprei na Bienal do livro para fazer uma resenha bem vapt vupt! O livro "Elevador 16" do escritor Rodrigo de Oliveira tem como ponto principal a contaminação zumbi. Tenho que admitir que, apesar de amar o gênero terror/suspense, não curto muito histórias de zumbis, pois acho muito clichê. Mas vamos ao que interessa, né?! Vamos falar sobre a história. A obra tem como protagonista Mariana, uma profissional de TI que está fazendo mutirão junto com seus colegas de trabalho, visando a implementação de um projeto. Mas para Mariana, não é um dia comum. Nesse mesmo dia ela descobre que está grávida, e de Raul um companheiro de trabalho com quem mantém um relacionamento escondido. Com o clima tenso no ar, Marina, Raul e 14 outros colegas pegam um elevador, mas ele para entre dois andares... Os alarmes, celulares não funcionam e ninguém aparece para ajudar. Em alguns segundos, as pessoas desmaiam e despertam com os olhos vazios, gelados. A escrita do autor retrata todo o caos desesperador de um apocalipse zumbi e ao mesmo tempo, trazendo tudo isso com uma pitada de situações comuns no nosso dia a dia. Talvez isso que tenha me conquistado nesse livro, mesmo não sendo fã desse tema. Mais um ponto positivo é a escrita rápida e objetiva que eu tanto prezo em um conto. |